terça-feira, 30 de junho de 2009

She´s BAD !!!

Essa aqui é rapidinha, não vai cansar.

Domingo passado, estávamos acompanhando alguns fatos sobre a morte de Michael Jackson, e isso despertou a curiosidade da Hannah, que correu pro computador pra procurar algo interessante sobre o falecido ídolo da música pop.
Alguns minutos depois fui encontrá-la assistindo o clipe de “Thriller”, meio séria. Cheguei perto pra ver e notei que a imagem estava muito escura, quase não dando pra ver os personagens, cenários e a dança da música. Eu disse: “Poxa, ta muito escura essa imagem !”. Foi aí que a Hannah lançou a pérola:

“Tá vendo, por isso é que ele ficou branco !”

Pano rápido, fui pra sala ver o resto do “Fantástico”...

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Uma Aprendiz de Talento !


Esse episódio começa assim...

Sexta-feira, 26 de junho, aproximadamente 14:00 h

Faço uma chamada interurbana no celular, para um número de São Paulo. Atendem.

Marcio: “Por favor, a Karina ?”
Karina: “Sim, sou eu.”
Marcio: “Karina, aqui é o Marcio, tudo bem ?”
Karina: “Marcio ???”
Marcio: “Sim, Marcio...Da rifa !”
Karina: “Ah, sim ! Marcio Quintella ! Tudo bem ?”
Marcio: “Tudo bem ! Primeiramente, parabéns pela sua participação no programa. Você foi uma candidata de uma garra sem igual !”
Karina: “Obrigada !”
Marcio: “Escute, estou te ligando pelo seguinte: minha filha, Hannah, é sua fã incondicional, adorou você no programa. Então, eu gostaria de saber se você pode falar com ela, num papo rápido, pode ser ?”
Karina: “Claro !”
Marcio: “Ok ! Vamos fazer o seguinte...bzzzzbzzzbzzzbzzzbzzzbzzz...Combinado ?”
Karina: “Ok, combinado !”
Marcio: “Poxa, Karina, muito obrigado. Obrigado mesmo !”
Karina: “Que isso, imagina...”
Marcio: “Até amanhã então.”
Karina: “Até amanhã !”

Sábado, 27 de junho, por volta das 14:00 h...

Novamente, uma ligação para São Paulo...

Marcio: “Karina ?”
Karina: “Oi, Marcio !”
Marcio: “Peraí, que eu vou chamar a Hannah...”

Segundos depois...

Hannah: “Alô !”
Karina: “Alô, Hannah ?”
Hannah: “É…”
Karina: “Oi, Hannah, sabe que tá falando ?”
Hannah: “Não...quem é ?
Karina: “É a Karina, do programa “Aprendiz”, tudo bem ?”

Pausa para o Pânico da Hannah, que me olhou com olhos arregalados. Eu disse: “Fala com ela, filha”. Ela prosseguiu, meio sem saber o que fazer.

Hannah: “Oi...tudo...”
Karina: “Seu pai me disse que você torceu por mim, foi ?”
Hannah: “Foi...”
Karina: “E quer dizer que você vai ser uma futura aprendiz ?
Hannah: “É...”
Karina: “Escute, de agora em diante você e eu somos amigas, tá ?
Hannah: “Tá !”
Karina: “Olha, um beijão pra você e tudo de bom !
Hannah: “Um beijo !”

Hannah me devolveu o telefone.
Marcio: “Oi, Karina ! Muito obrigado pelo carinho, a Hannah ficou muito feliz !”
Karina: “Que isso, imagina.”
Marcio: “Um beijão pra você !”
Karina: “Outro pra você !”

A Karina desse episódio foi uma das finalistas de um programa que revela talentos no mercado de trabalho, desta vez focado em jovens de nível acadêmico. Ela ficou com o segundo lugar.

Na minha opinião, injustamente, pois deveria ter ganho !

Mas Karina venceu, sim, pois conquistou a simpatia de muitas pessoas que viram nela uma profissional de valor inestimável e capacidade surpreendente. Sua humildade e generosidade irão fazer a diferença no mundo dos negócios.

Obrigado, Karina. Você é nota DEZ !!!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

O Purgatório

Paciência de mãe tem limites, sabiam ?
Quando encontrei com a Ana para fazermos uma visitinha à minha mãe, ela foi desabafando e relatando todas as peripécias infames da Hannah, desde não querer lavar a cabeça em dia algum dessa semana, até a desobediência com Maria.

E o que isso custou à ela ?

Castigo ! Vai ficar na casa de minha mãe enquanto eu e Ana damos uma “esticada” num bar em Copacabana. Se bem que ficar na casa da avó não é considerado castigo, pois minha mãe ama a neta. Castigo é não ir conosco.
Agora à noite ela tentou convencer Ana a liberá-la para ir ao bar, mas nada feito. Decidiu recorrer à minha pessoa, mas falei que, hoje, nada feito, pois Ana ainda estava danada com ela. Disse que ela deveria ter a habilidade de um negociador e ser incisiva no momento certo, mas acredito que não irá surtir efeito.
Conversei e disse que ela precisa ser mais “organizada” mentalmente, saber o que faz e ter gosto pelo que faz, principalmente !
Ela falou que algumas pessoas riram de uma cena que ela está ensaiando na aula de teatro, para uma peço no fim do ano, e que, também, não gosta de encenar drama. Falei que um artista não pode ter limites, seja drama, comédia, terror, deve ser um artista “completo”.

Mas as negociações prosseguem em ritmo estratégico. Às vezes, Hannah comenta coma mãe sobre a saída de sexta à noite, mas nada feito por enquanto.

Essa tarefa vai ser árdua, mas valerá a pena ver o resultado, se for positivo !

Boa sorte, minha filha !

Mas, cá entre nós, o castigo será bem aplicado. A coisa não anda muito boa pro lado dela...

Sherlock, O Guerreiro Imortal

O BLOG é da Hannah, mas essa história é sobre um herói e sua fiel escudeira...

Tudo começou com uma frase sem importância da Ana, no sábado pela manhã: “Sherlock fez cocô mole...”
Até aí tudo bem, de vez em quando isso acontece.
Porém...
Quando chegamos da Festa Junina da Hannah, à noite, Sherlock estava estranho, meio amuado. Bem, confesso que não estranhei o fato, pois, de vez em quando ele também fica assim. Fomos dormir e, pela manhã, procurei Ana na cama e não a encontrei. Fui encontrá-la no quarto da Hannah, dormindo a sono solto. Quando perguntei o que aconteceu, ela disse: “Sherlock está evacuando sangue.”

Assim, na lata ! Sangue...

Fui até a área e vi que o cenário não era dos melhores, pois Sherlock havia evacuado sangue muitas vezes.
Foi o alerta vermelho para um dia cheio de complicações. Telefonamos para o veterinário e Ana rumou para lá, enquanto eu dava um trato nos gatos (FELINOS, POR FAVOR !) da minha mãe. Quando encontrei com as duas, Sherlock estava pra lá de Marrakesh. Depois da longe consulta, em que rolou até soro para reidratar o animal, voltamos pra casa.
Lá pelas tantas, durante o almoço, Ana notou que algo não estava bem e, quando foi ver Sherlock, ele tinha vomitado e...PLOFT ! Desabou no chão...

Apagou que nem uma vela !

Foi aí que entrou nossa pequena protagonista.

Hannah desesperou-se com o episódio, mas, depois de um tempo, passou a tomar conta da situação, monitorando o Sherlock vinte e quatro horas por dia.
Durante todo o resto do dia de domingo e nos dias que se seguiram, ela foi a pulga no pelo do Sherlock. Onde ele ia, o que fazia, quando comia, em tudo que ocorria ela estava presente, tomando a rédea da situação e fornecendo-me relatórios periódicos sobre o estado de saúde do Sherlock. Quando eu chegava em casa, ela era a primeira a declarar: “Hoje ele está bem melhor !”.
E assim foi até ontem, quarta-feira. Contatamos a veterinária, que ficou contente pelo fato do cachorro ter se recuperado e estar bem.
Em mais um episódio, Sherlock mostrou que, realmente, deveria ter ganho o nome do personagem do filme “Highlander”, um verdadeiro guerreiro imortal.
E Hannah, sua fiel amiga, nunca largou do companheiro inseparável ! Sempre acreditou que Sherlock voltaria ao convívio dela...

Valeu, She ! Bem vindo de volta ao louco lar da Família Quintella...

domingo, 14 de junho de 2009

Hannah e as Celebridades - Parte I


Ela e Ana estavam embarcando de volta pro Rio quando viram o simpático jogador de vôlei. Então pediram pra ele bater uma foto junto com Hannah, que ficou toda boba.

Quando liguei pra elas, que já haviam chegado, Hannah disparou:

“Bati uma foto com o Nálbert ! Bati uma foto com o Nálbert !”

Eu disse à ela que o nome certo do jogador é “Nalbért”, com a sílaba tônica no “BERT”. Mas ela nem ligou. Afinal, Nálbert ou Nalbért deixaram Hannah eufórica. O cara foi só simpatia e cordialidade, segundo as duas.

Nhac !

Essa foi recente e é rápida.

Fim de semana passado, estávamos fazendo o lanche dominical e o Sherlock nos acompanhava saboreando um osso de joelho de porco que trouxemos de uma incursão ao agradável bar “Enchendo Lingüiça”, no Grajaú, em companhia de nosso queridos amigos Karla e Jonas.
Numa atitude tresloucada, Hannah foi mexer com o cachorro naquele momento crucial, e eis que o bicho reagiu de forma inesperada, rugindo e latindo, como se estivesse defendo sua refeição de um intruso.
Óbvio que Hannah ficou vermelha, depois branca, mais um pouco de vermelho, branca de novo, e desatou a chorar de raiva no quarto.
Fui conversar com ela, que não queria saber de conversa. Fui expulso sem direito a argumentos mais convincentes em defesa do Sherlock.
Algum tempo depois ela volta à sala, com olhos vermelhos de quem parecia que tinha assistido “Cinema Paradiso” umas cem vezes.

E vinha armada com um cinto pra bater no Sherlock !

É claro que eu e Ana não a deixamos executar essa missão ingrata, e explicamos à ela que ele havia feito aquilo porque estava defendendo seu “prêmio”, e não porque estava bravo ou feroz. Mas Hannah não se deu por vencida e desferiu a frase:

“Da próxima vez eu vou dar um chute nesse filho da PIIIIIIIIIIIIIIIIIII”

Primeiro palavrão. E foi com vontade !

Deixei a raiva passar um pouco e fui deitar com ela, pra ver se o humor melhorava. Minutos depois, ela estava dormindo, na certa sonhando com seu querido amigo de quatro patas...

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Um Cachorro Incomoda Muita Gente, Dois Cachorros...


E o entra-e-sai da cachorrada na minha casa não parou...
Na terça-feira, após o evento “Sofia”, cheguei em casa depois de um estressante dia de trabalho, abri a porta e fui recebido por uma coisa peluda, cinza e rebolativa.
Vitória.
Isso mesmo, a cadelinha tinha nome de mulher, como tantas outras !
Da cozinha olhei pra Ana e, com um aceno de cabeça, quis saber o que estava acontecendo. Ela disse que o Luiz, nosso vizinho e fornecedor de problemas de quatro patas, havia nos pedido para cuidar da Vitória enquanto eles faziam compras.
Obviamente, ela e Hannah não se opuseram em ajudar e levaram-na pra nossa casa. Aqui, Vitória rapidamente se ambientou, correndo pela casa, subindo no sofá e, é claro, perturbando o sossego do pobre coitado do Sherlock !
Só que, ao contrário do que aconteceu com Sofia, o velho cão parece que havia gostado de Vitória ! E começou a persegui-la pela casa impiedosamente ! Só que a cadela não topou muito com o jeito bonachão dele. Ela rosnava e, às vezes, avançava sobre o Sherlock como quem dizia: “Sai fora, velho babão !”
Hannah se divertia com tudo até que, como aconteceu da última vez, teve que devolvê-la ao dono. A estada de Vitória durou menos que algumas horas. Foi uma pena, pois eu gostei do jeito daquela bandida.
Prometi que Vitória retornaria em breve. Pelo menos ela não cresceria tanto quanto nossa primeira hóspede.

Obrigado, Sofia, por ter tornado a noite da Hannah um pouco mais alegre.

Uma Hóspede do Barulho


Há uns quinze dias atrás, Hannah trouxe uma visita inesperada para nossa casa.

Sofia, um filhote de Rottweiler de quarenta dias !

Como eu já estava sabendo por alto dessa novidade, tratei de me preparar: escondi os sapatos, nada de panos, toalhas ou quaisquer pedaços de material que o animal pudesse interpretar como comida. Também preocupei-me com o pobre coitado do Sherlock, talvez o mais prejudicado nessa saga canina.
Sofia chegou no sábado à tarde e Hannah não quis saber de mais nada. Era Sofia pra cá, Sofia pra lá, corre atrás da Sofia, tira algo da boca do cachorro...UFA ! Depois de um tempo, ela disse:

“Sóf, vem cá já !” (o acento no “o” é proposital, para dar a entonação exata e reproduzir o modo como Hannah falava)

Sóf ??????

“É pai, é o apelido da Sofia !”

Quer dizer, certos cachorros ganham nome próprio. Muitos, às vezes, são batizados com nomes infames, e alguns ainda são brindados com apelidos ! Faça-me o favor !

Bem, desnecessário dizer que todas as atenções da casa foram dirigidas à Sofia durante todo o fim-de-semana. Certa altura, até eu já estava chamando a pequenina de “Sóf”...
Como eu disse acima, quem mais sofreu com essa estadia foi o Sherlock, vítima de mordidas, latidos estridentes, empurrões, ...Era um senhor de idade ranheta, na casa dos oitenta, correndo de uma criança de, aproximadamente, sete anos, cheia de energia pra gastar com quem passasse pela frente.
No domingo à noite disse que Sofia tinha que ser devolvida ao vizinho, e Hannah já começou a ficar amuada. Segunda pela manhã, relembrei Ana e disse à ela que só ficasse com o cachorro até aquele dia. À noite, retornando do trabalho, encontro a Hannah deitada no sofá com olhos de quem descascou um quilo de cebolas. Nem precisava dizer que a partida de Sofia havia mexido com sua estrutura. Então eu disse à ela que se apegar às coisas que não nos pertencem não faz bem ao coração. Mas disse que Sofia seria sempre bem vinda em nossa casa.

Contanto que não tivesse mais de vinte quilos e um ano de idade.

Hannah sorriu, mas o muxoxo continuou até a hora de dormir.