sábado, 30 de janeiro de 2010

Estupefação!


Eu sei que isso é velho, é do fim do ano, mas estupefação é isso aí em cima !
Hannah com a cara de choque pela surpresa com o presente de Natal, um Notebook que ela sempre queria.
Depois de elucubrar com a Ana, chegamos à conclusão de que, apesar das notas e do comportamento, iríamos testar a performance dela durante esse ano. Dependendo do que acontecer, vai ganhar é uma tremenda banana no próximo Natal...
Hannah tem aproveitado as férias descascando a maquininha, fazendo o Notebook suar mais do que jogador em decisão de campeonato. Vamos ver se o bicho agüenta essa “heavy user”.
Falei que a farra vai acabar a partir da próxima segunda, quando recomeçam as aulas. Agora, é torcer para que todas as promessas dela se cumpram, de uma forma ou de outra.
Na verdade, acho que todas as crianças não deveriam levar as promessas tão a sério, mas sim fazer delas um objetivo, porque, do contrário, estariam enganando-se a si mesmas, jogando palavras ao vento (cruzes, parece trecho de alguma religião xiita !). Já fui criança e, como todas elas, prometi várias coisas a meus pais que nem comecei a cumprir, quiçá levei adiante tais tratos com eles.
Se uma criança diz: “Prometo que limparei meu quarto todo fim de semana”, deveria dizer: “Vou limpar meu quarto todo fim de semana !” Soa igual ? Até pode-se dizer que sim, mas a essência é completamente diferente.
Deixemos nossas crianças serem infantis em vários aspectos, mas ensinemos à elas um pouco de dedicação e fidelidade aos valores humanos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vale de Lágrimas

A foto aí do lado é do cachorro que tem arrancado mais lágrimas do que o Marley, labrador politicamente correto de “Marley e Eu”. Mas história de Hashiko é infinitas vezes superior.
Sábado passado fomos praticar esse ato heróico, assistir “Sempre ao Seu Lado” e sair sem ficar com o nariz vermelho. Fui com a Hannah e Ana, levando minha mãe a tiracolo.
No início o filme se mostrou categórico e correto. Mas, com o decorrer da história, o filme foi ficando terrivelmente emocionante e carregado de tristezas, ainda mais embalado por uma trilha sonora de matar de chorar.
Hannah, que sempre foi uma pedra de gelo nos filmes mais tocantes, não conteve as lágrimas e foi sentar no colo da mãe, soluçando como se tivesse sofrido uma grande perda ou emoção incontida. No cinema, o funga-funga era generalizado, e a sala havia se transformado numa cachoeira de lágrimas.
Ao final da sessão, todos fomos tomar água, ir ao banheiro, para tentar aliviar um pouco os nós que haviam se formado em nossas gargantas. Hannah me falou que estava com saudades do Sherlock, e que não via a hora de chegar em casa.
Quando ela encontrou o babão, deu um beijo nele e disse: “Nunca fique velhinho...”, desejando que o nobre amigo sofresse da Síndrome de Peter Pan.