domingo, 3 de janeiro de 2010

Vale de Lágrimas

A foto aí do lado é do cachorro que tem arrancado mais lágrimas do que o Marley, labrador politicamente correto de “Marley e Eu”. Mas história de Hashiko é infinitas vezes superior.
Sábado passado fomos praticar esse ato heróico, assistir “Sempre ao Seu Lado” e sair sem ficar com o nariz vermelho. Fui com a Hannah e Ana, levando minha mãe a tiracolo.
No início o filme se mostrou categórico e correto. Mas, com o decorrer da história, o filme foi ficando terrivelmente emocionante e carregado de tristezas, ainda mais embalado por uma trilha sonora de matar de chorar.
Hannah, que sempre foi uma pedra de gelo nos filmes mais tocantes, não conteve as lágrimas e foi sentar no colo da mãe, soluçando como se tivesse sofrido uma grande perda ou emoção incontida. No cinema, o funga-funga era generalizado, e a sala havia se transformado numa cachoeira de lágrimas.
Ao final da sessão, todos fomos tomar água, ir ao banheiro, para tentar aliviar um pouco os nós que haviam se formado em nossas gargantas. Hannah me falou que estava com saudades do Sherlock, e que não via a hora de chegar em casa.
Quando ela encontrou o babão, deu um beijo nele e disse: “Nunca fique velhinho...”, desejando que o nobre amigo sofresse da Síndrome de Peter Pan.

Um comentário:

Xandão disse...

Fala Márcio. Realmente o filme deve ser bonito mas tô fora. Chorar só pelo meu salário, hehe. Aliás: snif, snif. Grande abraço, Xandão