segunda-feira, 16 de março de 2009

Sophia

Num post anterior, meu colega de blog falou do Sherlock, o babão.
Eu vou falar da Sophia.
É uma encapetada gata da raça pêlo curto brasileiro. Quando digo encapetada, estou sendo generoso com a bichana.
Ele é terrível!
Morde e arranha indiscriminadamente a todos em casa, adultos, adolescente e bebê.
E, no entanto, todos gostam dela. Especialmente Clara, a dona que não admite que ninguém fale mal ou faça qualquer maldade com a felina. Mesmo depois de ficar dolorida e marcada pelas unhadas da criatura.
Eu confesso que tenho pouca paciência. Faço ameaças com as legítimas havaianas e, às vezes, chego a vias de fato.
Mas o curioso é ver a reação da Sophia diante da Laura. O que falta em paciência com os mais crescidinhos, sobra quando o confronto é com a bebê. Se a Laura grita, Sophia foge assustada. Se chega perto com algum objeto ameaçador, como o controle remoto da TV ou algum brinquedo, a gata deita de barriga pra cima e fica na defensiva. Dificilmente agride ou revida.
Clara diz que Sophia entende que a Laura é pequena e não pode ser atacada.
Mas outro dia a folgadinha estava com um belo arranhão na batatinha da perna.
Ainda assim, se Laura está tristonha e precisa de algum tipo de motivação para sorrir, Clara não tem dúvidas. Pega a irmã no colo e aponta para o bolo de pelos em branco e preto:
“Olha lá a Sophia!”
E as duas caem na gargalhada.

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